terça-feira, 3 de agosto de 2010

End.


Quando se tem um problema, se tenta resolver.
Pra tudo melhorar, e ficar bem de novo, né? E se tudo inverte, da errado e piora?
-
Pensara que fosse só mais uma conversa séria. Já havia se tornado tão diário que nem assustara mais. Olhei seus olhos e não me achei. Aquilo havia me preocupado. Onde estava o brilho dos teus olhos que era tão forte capaz de refletir minha imagem?
Palavras saiam da boca naturalmente, mas, depois de 15 a 20 palavras, sentia o coração queimar mas ao mesmo tempo um frio no corpo, a voz começara a falhar, mãos tremiam, olhos ardiam como nunca havia acontecido antes. Algo dizia, que aquela conversa não seria só uma conversa.
As palavras tristes saiam com dor, o vento estava aumentando, a chuva começava a cair, e eu já não sentia mais você ali. Era como se estivesse conversando com cada gota daquela chuva fraca que caia, sozinha.
De repente, quando pensara que tudo estava dito, me surpreenderam.
Sua boca abriu, e você disparou palavras a mim, cada uma delas fazia meu frio, a queimação no coração, o vento e a chuva piorar umas dez vezes. Você falava, e eu infelizmente escutava palavra por palavra, punhais nas costas, atravessando qualquer pele, qualquer orgão, e ferindo o que me queimava. Não quis escutar a continuação de suas palavras me matando, tomei o punhal de sua mão e matei a mim mesma.
Preferia mil vezes morrer ao deixar você me matar daquele jeito.
E mesmo morta como estou agora, com os olhos inchados da noite anterior, com feridas no peito, com o punhal ainda no coração, e destruída, eu juro a mim mesma, que apesar de tudo, e depois de tudo, eu pretendo ressuscitar para voltar a ser, quem eu disse que seria, e trazer você de volta.

E mesmo que eu não consiga, ficarei por aqui, sempre amando você, (u) .

Nenhum comentário:

Postar um comentário