domingo, 18 de julho de 2010

Borboletas.


Uma rosa, e duas borboletas. Eu sabia que elas iriam voltar, só não sabia quando.
Um frio na barriga, um medo de querer, um medo de sofrer, medo de querer desistir, e partir, outra vez.
Fiquei na duvida, espinhos ou pétalas, o que usaria?
Uma das borboletas veio, repentinamente. Apareceu dizendo logo para que viria, e lhe dei pétalas. Quem diria, a essência não é a mesma mais. Aquela borboleta não tem mais o jeito encantador de antes, é como se tivesse voltado a ser apenas uma simples e insignificante lagarta.
Talvez, tenha sido boa esta visita. Duvidas cercavam a rosa, e precisará esclarecer, até que, esclareceu. Já a outra borboleta, se esconde atrás de folhas pelo caminho, demorando para chegar até a rosa. Mas, sinceramente preferiria que essa segunda borboleta desistisse no caminho. Eu sei, que tipo de rosa eu sou, e quem é minha borboleta. Quem sempre foi.

Borboletas burras, insistem em acreditar que rosas machucadas duram pra sempre.

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